Fotógrafo recria capa do Pink Floyd no banheiro de casa

Essa é a capa de um dos discos mais icônicos da história do rock. “Dark Side of the Moon”, do Pink Floyd, não só marcou gerações, como ainda hoje cria mais apaixonados pela banda graças a este grande álbum. A capa foi criada em 1973 pelo coletivo Hipgnosis. Mas o que exatamente é este desenho na capa? Uma pirâmide com um raio de luz e um arco-íris? Algum significado obscuro por trás disso? Não, na verdade é bem simples:

“É a dispersão que causa a separação da luz branca em suas componentes coloridas que vemos no prisma de Newton, na capa do Dark Side of the Moon do Pink Floyd e no arco-íris caseiro de Descartes”, explica Edgar Moura no livro Da Cor.

A capa original do disco "Dark Side of The Moon", do Pink Floyd
A capa original do disco “Dark Side of The Moon”, do Pink Floyd

É um fenômeno da física usado como metáfora para mostrar a complexidade do disco do Pink Floyd. O fotógrafo amador Mason Maxwell resolveu capturar esse fenômeno do prisma de Newton em casa. Maxwell usou duas folhas de papel cartão preto para alinhar a luz, de forma que ela encontrasse o prisma triangular no ângulo certo para criar o arco-íris. O fotógrafo fez a imagem em seu banheiro durante o nascer do sol, quando o sol estava brilhando através de uma janela pequena.

“Inicialmente tentei fazê-lo com uma lanterna enquanto enchia o ar com partículas de água para que o arco-íris ficasse suspenso, mas isso foi um fracasso”, disse Maxwell ao PetaPixel, fonte desta matéria. “Eu tentei um monte de coisas, mas nada realmente funcionou da maneira que eu queria. Eu estava quase desistindo quando eu vi o sol brilhando através da janela do meu banheiro, então reajustei tudo e tentei o meu melhor para obter a foto enquanto o sol ainda estava lá”

A foto foi feita com uma câmera Nikon D5100 e uma lente de 50mm, aberta em f/1.8 e com 1/800 de velocidade de obturador. E, é claro, fez tudo ouvindo sem parar o vinil de Dark Side of The Moon. Para quem não conhece este álbum, vou deixar aqui uma das músicas (a minha predileta), “Time”:

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