“O Calendário Pirelli 2016 pode ser sinal de uma mudança cultural”, diz The New York Times

Desde setembro corria a notícia de que o Calendário Pirelli trocaria modelos por mulheres inspiradoras para a edição de 2016. E ninguém menos que Annie Leibovitz faria as fotos. Agora, a atitude de usar grandes nomes da arte, esportes e outras áreas nas páginas do calendário está sendo considerada mais impactante do que parece.

A tenista Serena Williams para a foto do mês de abril | Foto: Annie Leibovitz
A tenista Serena Williams para a foto do mês de abril | Foto: Annie Leibovitz

O Calendário Pirelli, famoso por mostrar belíssimas super modelos seminuas e apostar na beleza estética, transformou completamente seu tradicional produto VIP. Sim, VIP, pois o calendário não é vendido: ele é dado a um grupo seleto de 20 mil pessoas de área como música, arte e política.

Foto: Annie Leibovitz
Fotos: Annie Leibovitz

Com algumas das fotos prontas e liberadas na mídia, o jornal americano The New York Times acredita que esta mudança aparentemente sutil no posicionamento da Pirelli mostra algo muito maior: um sinal de mudança cultural profunda. “Na segunda-feira, um novo tipo de calendário Pirelli foi revelado, mostrando 12 meses de mulheres (principalmente) vestidas, escolhidas por suas realizações. (…) é a primeira vez que não há provocações nas poses, e a primeira vez que a atração das modelos está em seus currículos, não nas suas medidas”.

Foto: Annie Leibovitz
Fotos: Annie Leibovitz

“Junto com a decisão da Playboy em outubro de acabar com nudez em suas páginas, a Pirelli parece dar conteúdo real à teoria de que estamos em um ponto de flexão em relação à objetivação pública da sexualidade feminina”, diz o jornal. Confira a matéria completa (em inglês) clicando aqui. E o calendário completo você pode ver em slide neste link.

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