Crop, Full Frame e Médio Formato: você consegue dizer a diferença?

No começo do mês, o fotógrafo Manny Ortiz criou uma discussão sobre o tamanho dos sensores para provar que é possível conseguir resultados similares usando câmeras com sensor cropado e com sensor full frame. Desta vez, o fotógrafo de paisagem Thomas Heaton reascendeu o debate durante um vídeo em que analisa não apenas dois, mas três tamanhos diferentes de sensores: cropado, full frame e médio formato. Assista abaixo, tente adivinhar a partir do minuto 3:30 e depois veja quais são as conclusões do fotógrafo:

A Canon M5 é uma câmera mirrorless com sensor APS-C (cropado) que custa US$ 900, a Canon 5D Mark IV é uma DSLR full frame que custa US$ 3.300 e a Fujifilm GFX 50S é uma câmera mirrorless de médio formato que custa US$ 6.500.

Como a maioria das pessoas visualizam fotos em baixa resolução, como nas mídias sociais, o potencial das câmeras de alta resolução não é corretamente percebido. No vídeo, Heaton compartilha uma imagem de cada câmera, mas sem poder ampliar a resolução, é impossível saber qual câmera fotografou cada uma.

Heaton afirma que se você quiser apresentar suas fotos em grandes formatos, com impressões fine art ou fazer com que elas pareçam o melhor possível, então “o equipamento é importante”.

“Mas no estágio em que a maioria das pessoas se encontra, eu não acho que seja importante”, diz Heaton.

É interessante ver Heaton compartilhar suas experiências com todas as 3 câmeras. Em particular, com a Fujifilm GFX 50S, um monstro de 50 megapixels que permite que você corte bastante a imagem e mesmo assim conserve a nitidez e qualidade.

Falando sobre a Canon M5, Heaton afirma ter ficado desapontado com o aparecimento de aberração cromática na imagem, mas observa que está comparando isso com a sua 5D Mark IV. Mesmo assim, ele ainda acha que pelo menos uma das fotos que tirou com ela “chegará ao calendário do próximo ano”.

A mensagem geral de Heaton é que 90% de uma foto tem a ver com o fotógrafo e a câmera é apenas uma pequena parte da equação. Para conhecer mais sobre o trabalho de Heaton e encontrar mais de seus vídeos, inscreva-se no seu canal do YouTube.

Fonte: PetaPixel

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